domingo, 2 de maio de 2010

Pedro Hoisel

Pedro Hoisel - composição, violão e voz: 



      Nasceu em Salvador-Ba em junho de 1986 e mudou-se para Ilhéus logo que completou um ano, onde morou até os 21 anos.Começou a estudar violão como autodidata aos doze anos e aos dezesseis iniciou suas composições.
      Com vinte e um anos mudou-se para Vitória da Conquista para estudar música com o pianista, regente e mestre em educação musical, Marcos Ferreira. Nesse mesmo período estudou violão clássico com o violonista Petrônio Joabe. 
      Em 2008.1, ingressou na Faculdade de Música, no curso de composição e regência, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) onde está até hoje e onde vem ampliando seus conhecimentos na área musical.
      Durante esses anos fez algumas participações em apresentações de outros artistas como Juraíldes da Cruz e Xangai, ambos no Teatro Municipal de Ilhéus e Flavia Wenceslau em seu show. Em agosto de 2009 teve uma composição sua executada pela Orquestra Sinfônica da UFBA (OSUFBA), sob a regência do compositor e maestro Wellington Gomes.                                                   No momento, vem mostrando algumas de suas composições no show de nome “Canto Novo”, o qual foi apresentado pela primeira vez em maio de 2009 no Teatro Municipal de Ilhéus, e vem também trabalhando em seu primeiro cd com planos de lançamento para 2010.

Enviado por Pedro Hoisel

baixe a música um só coração de Pedro Hoisel

http://www.4shared.com/audio/hFNkOTiw/Pedro_Hoisel-Um_s_corao.html




terça-feira, 13 de abril de 2010

Alexandre Segrégio


Artista visionário, a força, os encantos e a magia da natureza predominam em seus temas.

Na busca de aprimorar cada vez mais seu trabalho, realiza pesquisas de campo. Tem por hábito viajar para locais em que haja florestas onde a natureza encontra-se mais preservada: Rondônia, Amazonas, Goiás, Tocantins e outros estados brasileiros. É notório, o quanto esses locais trazem uma dimensão não só perceptual, mas também concreta da riqueza da flora, fauna e costumes ritualísticos indígenas brasileiros.

A magia que envolve as florestas revela segredos de um reino sagrado, que por enquanto é reconhecido conscientemente por um número pequeno de pessoas, que lutam para preservar a vida desta magnitude, imprescindível para o equilíbrio do planeta e de cada ser que nele habita.

Diante desse panorama, é que atualmente Alexandre Segrégio busca inspirações para retratar em suas telas toda a diversidade cultural e simbólica existente em nosso país.

Atualmente reside em São Paulo - SP, Brasil.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Margareth Menezes



Margareth Menezes completa 22 anos de carreira

A cantora comemora, com excelentes resultados, um período significativo e promissor.

Já se somam 22 anos, no entanto, Margareth Menezes - instituída por seu talento e personalidade, rainha do Afropopbrasileiro – precisou de muito menos para consolidar sua carreira. Hoje, duas décadas depois da estréia como cantora, colhe os frutos de tamanho sucesso e popularidade.

Desde 1987 foram 15 turnês internacionais, o que a fez percorrer todos os continentes, e 11 trabalhos lançados. Já no primeiro ano de carreira gravou Faraó – Divindade do Egito, seguido do trabalho que levou o seu nome – Margareth Menezes. Em 1990 se dedicou à turnê Rei Momo e um ano depois iniciou a gravação do seu terceiro álbum, Canto Pra Subir. Em 1992 foi gravado e lançado um dos seus discos de maior sucesso, Ellegibô, seguido do também estourado Kindala, do belíssimo Luz Dourada e do contagiante Gente de Festa que contou com as participações de Maria Bethania e Caetano Veloso, em 1993, 1994 e 1996 respectivamente.

Nessa mesma época, a estrela baiana foi premiada com Troféu Imprensa de melhor cantora, indicada ao Grammy por melhor disco e se tornou musa em países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos, onde lançou alguns de seus álbuns. Com isso Margareth alcançou o objetivo de difundir entre os ouvintes brasileiros e estrangeiros seu trabalho que tem elementos das musicalidades afro, portuguesa e indígena.

Onde Margareth Menezes pôs as mãos depois desse período de divulgação e consolidação de seu estilo particular e irreverente, virou sucesso e marcou diferentes momentos da música popular brasileira. Em 1999, Maga criou o único bloco à fantasia do carnaval baiano, Os Mascarados, que trouxe o resgate da alegoria para a cidade e vem crescendo em número de foliões a cada ano. Dois anos depois a produção de Carlinhos Brown e Alê Siqueira para disco Maga Afropopbrasileiro, fez da cantora uma sensação de público, especialmente pelo sucesso da faixa “Dandalunda”. Em 2003, a gravação ao vivo do CD Tete-aTete rendeu mais alegrias pela excelente aceitação e por ter emplacado o primeiro lugar em vendas.

Em 2005, assistida por um público de 50 mil pessoas e contando com as participações de Alcione e da bateria da Mangueira, Margareth gravou seu primeiro DVD durante a apresentação no Festival de Verão Salvador e ganhou DVD de Ouro pelo trabalho. Ainda neste ano fez participações em filmes como Foliar Brasil e Moro no Brasil, e foi mais uma vez destaque na imprensa internacional. Depois dos jornais The New York Times, Le Monde, Washington Post e Players, foi a vez do Los Angeles Times dar destaque à cantora considerando-a a “Aretha Franklin brasileira”. O DVD vendeu mais 60 mil cópias e Margareth foi premiada com o DVD de platina.

Depois da temporada realizando um show acústico em parceria com o violonista Saul Barbosa e com o percussionista Marquinhos Lobo, com quem trabalha desde o início de sua carreira, Maga lança em 2006 seu décimo CD, Margareth Menezes Pra Você, que teve as participações de Ivete Sangalo e Cláudio Zoli. O disco abriu portas para mais uma turnê internacional e gerou sua participação no Ano do Brasil na França, onde se apresentou para 2.000 pessoas.

Nesse mesmo ano, a cantora brilhou na abertura da Copa da Cultura em Berlim ao lado de Gilberto Gil e lançou os CD e DVD Brasileira – Uma Homenagem ao Samba-reggae. Foi novamente indicada ao Grammy Latino como melhor álbum pop contemporâneo brasileiro e participou de outros em favor do Movimento Afropopbrasileiro, apoiado pela cantora juntamente com as entidades sócio-culturais Ilê Aiyê, Muzenza, Filho de Gandhy, Male Debalê e Cortejo Afro.

Em 2007, ano em que comemorou 20 anos de carreira, Margareth Menezes lançou o CD e DVD – Brasileira – Uma Homenagem ao Samba-reggae, foi destaque do Carnaval de Salvador e homenageada pelo trio elétrico Expresso 2222 do cantor e ministro Gilberto Gil. Em maio subiu no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro para receber o troféu de melhor cantora na categoria Voto Popular, do Prêmio Tim de Música.

Neste ano, Maga se dedicou a selecionar e gravar as músicas do seu novo CD. O 12° trabalho tem a assinatura de Marco Mazzola (MZA) e se chama Naturalmente. O álbum mostra um lado mais versátil da cantora, que reuniu canções de diversos compositores, a exemplo de Nando Reis, Chico César e Roberto Mendes. A própria Margareth assina a inédita Lua no Mar, junto com Robson Costa.

Dentre as inéditas há também Febre, de Zeca Baleiro e Lúcia Santos, e Gente, de Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Pepeu Gomes. Na faixa Mulher de Coronel, Maga divide os vocais com Gilberto Gil e em Um Caso a Mais, a participação especial fica por conta do músico português Luiz Represas. O novo CD chegou às lojas no final do mês de setembro.

Em 2009, Maga se preparou para o Carnaval de Salvador visitando os ensaios de amigos e parceiros como Carlinhos Brown, Jau, Tatau e Cortejo Afro. Nas visitas, ela aproveita para divulgar sua música de trabalho para a folia, o “Raga Maga”, de autoria do compositor Samir. Além dessa canção, Maga participará da folia como uma das compositoras de “Oyá por nós”, interpretada por Daniela Mercury, que também assina a canção.

Logo após a folia, Margareth embarcou para o Carnaval em março deste ano para participar do show Spirit of Brazil, no Teatro Metrópole, em Montreal. O evento, assinado pela produtora canadense Amérimage-Spectra, prestou uma homenagem à música brasileira e dará origem a um programa de TV, que será exibido em emissoras da França, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e do próprio Canadá.

Além de Maga, outros artistas nacionais como Martinália, Celso Fonseca, Mônica Freire e Rodrigo Maranhão fizeram parte do time que interpretou músicas brasileiras e internacionalmente famosas, a exemplo de Águas de Março, Asa Branca e Expresso 2222. Margareth imprimiu sua voz poderosa e inconfundível a cinco canções do repertório, entre elas, País Tropical, Samba de uma nota só e Canto das três raças.

Em junho deste ano, a cantora lançou o CD e o DVD Documentário com a história do Movimento Afropopbrasileiro. O CD reúne quinze canções que fizeram parte do espetáculo que aconteceu em 2007, no Teatro Castro Alves, e reuniu artistas ligados a cultura negra na Bahia. A maior parte das canções que compõe a obra é bastante conhecida pelo grande público como Alegria da Cidade, Eu Sou Negão, Canto ao Pescador e Olha o Gandhi Aí.

Já o DVD documentário “A Expressão da Cultura Afro Baiana” registra desde os ensaios itinerantes do Movimento Afropopbrasileiro em Salvador, passando pelo espetáculo, até a participação no Carnaval. O CD e o DVD não serão comercializados, pois a divulgação possui cunho exclusivamente cultural. As obras podem ser encontradas nas instituições que fazem parte do movimento.

Sempre em contato com parceiros e amigos da música, em 2009, Margareth já fez importantes participações especiais em trabalhos de Ricardo Chaves, Daniela Mercury (uma nova versão da música Oyá por Nós, interpretada ao lado da própria Daniela e de Maria Bethânia), e Banda Eva, no qual a musa fez um dueto com Saulo Fernandes na canção Sinais. A gravação aconteceu no Castelo Garcia D'Ávila, na Praia do Forte, cujas ruínas estão entre as mais antigas do Brasil. Deste trabalho participam também Carlinhos Brown, Tatau e Ninha (ex- Timbalada).

Em agosto de 2009, Maga iniciou a produção e gravação do DVD Naturalmente, continuação do projeto que originou o CD homônimo, lançado em outubro de 2008. Com participações especiais e canções inéditas, esse será o terceiro trabalho áudio visual da artista.

Blog Manos União

Pessoal, esse blog foi criado para divulgar os talentos dos amigos e irmãos que encontraram na União um bom caminho a seguir. Quem quiser divulgar algum material no blog me envie um email joaorafaeldp@gmail.com
Luz Paz e Amor
João Rafael

Carlos Maltz




Músico,astrólogo e psicólogo, Carlos Maltz foi fundador e primeiro baterista do grupo "Engenheiros do Hawaii", onde permaneceu de 1985 até 1996. Hoje vive em Brasilia. Para mais informções visite o site www.carlosmaltz.com.br e deixe seu comentario no blog.

Escrito por Thiago Diezel

Emerson Monteiro Lacerda



Artista plástico, escritor e cineasta, José Emerson Monteiro Lacerda nasceu no sítio Tatu, município de Lavras da Mangabeira, aos 26 de março de 1949. Foram seus pais: Luiz de Lacerda Leite e Maria de Lourdes Monteiro Leite, os quais, em outubro de 1953, vieram a fixar residência na cidade do Crato, na qual José Emerson desenvolveu o seu aprendizado humanístico.

Ali, estudou na Escola Júlio de Carvalho (1955-1956), no Grupo Escolar Dom Quintino (1957-1958), no Ginásio Pio X (1959-1960) e no Ginásio Diocesano do Crato (1961-1967), tendo cursado Administração de Empresas (1972) e Comunicação e Jornalismo (1973-1976), na Universidade Federal da Bahia.

No Crato, realizou o seu curso de Bacharel em Direito, na Universidade Regional do Cariri/URCA, entre 1988 e 1993, tornando-se, dessa forma, advogado, com atuação marcante na seccional cratense da OAB-Ceará, na qual foi Presidente da Comissão de Direitos Humanos (1997) e Secretário Geral (2007-2009), distinguindo-se também como Coordenador da Assessoria Jurídica (1998-2000), Assessor de Comunicação (2001-2003) da Universidade Regional do Cariri e Membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos.

Foi presidente do Grêmio Farias Brito do Colégio Diocesano do Crato (1966), Secretário do Centro Acadêmico da Escola de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (1973) e Representante Estudantil junto ao Departamento de Jornalismo da mesma Universidade (1975), exercendo, por igual, o cargo de Secretário do Centro Acadêmico do Curso de Direito da Universidade Regional do Cariri, em 1988.

Monitor da disciplina Fotojornalismo, junto a Universidade Federal do Bahia (1975), na cidade do Crato foi Professor de Religião do Colégio Municipal Pedro Felício e Professor de Literatura e Redação do Colégio Diocesano, exercendo, em todo o Cariri, intensa atividade social e cultural, mercê da sua liderança e do seu carisma espiritual e comunicativo.

Funcionário das agências do Banco do Brasil em Brejo Santo, Crato e Salvador, Emerson foi Diretor-Secretário da Associação Atlética Banco do Brasil, em Brejo Santo (1969-1970) e em Salvador (1976), sendo Diretor-Financeiro dessa mesma entidade na cidade do Crato (1983-1985), onde se fez Presidente da Cooperativa de Consumo dos Funcionários do Banco do Brasil (1994-1997) e Diretor do Serrano Atlético Cratense (1986).

Redator do jornal A Ação, órgão de divulgação da Diocese do Crato (1966-1967) e Diretor de Opinião e colunista do Jornal do Cariri, de Juazeiro do Norte, Emerson é sócio titular da Academia Lavrense de Letras e do Instituto Cultural do Cariri, do qual foi Vice-Presidente (1995-1996) e Secretário Geral (1998-1999).

Colaborador dos jornais Tribuna do Ceará e Diário do Nordeste, co-editor da Revista Itaytera, colunista e revisor do jornal Gazeta do Cariri, colunista do Jornal Metropolitano, cronista da Radio Educadora e redator de rádio-jornalismo da Rádio Araripe do Crato, no Cariri se fez uma voz altissonante como apresentador dos programas A Voz do Estudante, na Rádio Araripe, e Ritmo Brasileiro, da Rádio Educadora do Crato.

Componente do Jogral Pasárgada (1966-1967) e ator de peças de teatro, entre elas Um Chalé à Beira da Estrada (1966), dirigida por Alzir Oliveira, Emerson foi sócio do Clube de Cinema da Bahia (1974), fazendo-se ali dirigente do curta-metragem São Gonçalo da Canabrava (1975) e roteirista de Salvador versus Automóvel (1976), sendo no Crato diretor do média-metragem Terra Ardente, realizado em 1977.

Como dirigente político e militante partidário na cidade do Crato, ali foi Presidente do Partido Democrático Trabalhista (1987-1992) e Vereador à Câmara Municipal (1989-1992), da qual foi primeiro-secretário (1989-1990), primeiro-secretário da Constituinte Municipal responsável pela Lei Orgânica do Município e presidente da Comissão de Justiça e Redação (1991-1992).

Realizou exposições individuais e coletivas nos campos da fotografia, desenho, pintura e colagem, e participou da Massa Feira Livre, em Fortaleza (1979), o mais expressivo movimento das artes cearenses após a ditadura militar.

Foi fotógrafo do Jornal Coisa Nostra, de Salvador (1975), e do filme Daniel, o Capanga de Deus, de João Batista Reimão Neto, realizado este último em São Paulo, em 1977, tendo participado, por igual, de exposição individual de colagem, em Fortaleza, e de exposições coletivas de fotografias, nas escolas de Comunicação e Arquitetura da Universidade Federal de Bahia.

Pesquisador nas áreas de comunicação, psicologia e religião, publicou os livros Sombra e Luz (1991) e Noites de Luz Cheia (1996), ambos editados de forma independente; e bem assim: Cinema de Janela (São Paulo,Terceira Margem Editora, 2002) e É Domingo (João Pessoa, Edições Fabulação, 2006).

No campo da atuação espírita, Emerson Monteiro Lacerda destaca-se, por igual, como uma das lideranças do movimento kardecista no Cariri, onde foi Presidente da Associação Espírita Allan Kardec (1980-1987), Vice-Presidente da Organização dos Centros Espíritas do Cariri (1988-1989) e redator e apresentador do programa Palavras do Alvorecer, na Rádio Iracema de Juazeiro, em 1987.

A sua inquietação existencial e metafísica, a sua intuição literária e a sua cultura filosófica fazem de Emerson Monteiro um dos maiores intelectuais do Cariri. É rica e diversificada a sua atuação e a sua disposição de servir e de amar o próximo, sendo fascinante, por igual, a sua liderança, o que constitui um plus na personalidade desse grande artista cearense.

Cronista da estética visual e arquiteto supremo do texto literário, Emerson é uma das legendas do município de Lavras da Mangabeira, não apenas na atualidade, mas em todo o seu contexto histórico.

Orgulho-me, como poucos, de ser seu conterrâneo, e especialmente de ser leitor e admirador da sua escritura literária, amplamente recortada por símbolos visuais e alegóricos: humana, inapelavelmente cósmica e sugestiva, assim como o tecido dos nossos melhores escritores. DIMAS MACEDO

Cidade do México, 04 de fevereiro de 2010.

Caros Manos, Emerson liberou gratuitamente seus livros pra download.Aconselho que aproveitem essa obra de qualidade.

http://www.4shared.com/account/dir/5523548/1ae1e7c4/sharing.html?rnd=8

João Rafael


Flávia Wenceslau



Nascida no Estado da Paraíba, região Nordeste do país, Flávia Wenceslau recebeu diversas influências artísticas ao longo de sua carreira, tendo a sorte de ser estimulada a explorar seu dom natural desde cedo.

Ainda criança se envolveu com a música, que fazia parte da rotina familiar. Na adolescência foi crooner de bandas “show-baile”, se apresentou em bares e restaurantes ao estilo “barzinho e violão”, participou de festivais, e construiu ao longo de quase duas décadas uma sólida experiência de palco, tendo percorrido como artista diversas cidades do país, convivendo com o universo multicultural brasileiro, construindo assim sua própria identidade.

Pode-se dizer que Flávia transita com grande facilidade entre os vários estilos da música popular brasileira. Em seus discos, os arranjos simples favorecem o brilho de uma voz marcante, que impressiona pelo timbre singular. A técnica vocal refinada, aliada a uma interpretação permeada de sentimento deixa a impressão de que ela é mesmo o que canta.


A estréia em estúdio veio em um momento de maturidade, refletida nas composições que assina. O primeiro CD da cantora, intitulado “Agora”, reúne 12 músicas, sendo 11 de sua autoria. Um CD que traz, além do forró, outros ritmos que revelam a versatilidade da artista. Uma das músicas do CD chegou a ser tema de novela em 2006. Executada nas rádios e na TV, a faixa “Imensidão” deu mais expressividade a cantora no concorrido cenário musical brasileiro. Foi o passo inicial da fase profissional, que se consolidou com o lançamento de “Quase Primavera”, o segundo disco dela, onde também assina a autoria de quase todas as músicas que interpreta. O CD “Quase primavera” reúne 12 composições, mesclando arranjos de violão, violoncelo, flauta e percussão.

De uma poesia singular, as canções falam sobretudo de sentimentos como amor e esperança. Entretanto o destaque da obra, mais uma vez, fica por conta da interpretação da cantora. Livre dos “rótulos”, como ela mesma se define, sua obra é o reflexo de uma personalidade forte, marcante, fruto de um grande potencial artístico. Com uma das vozes femininas mais elogiadas da nova safra de artistas brasileiros, Flávia Wenceslau consegue ser suave e ao mesmo tempo firme em suas interpretações.

O que a define como artista, segundo ela, não é só a técnica vocal, mas principalmente a capacidade de expressar através de seu canto o que está em sua alma. Desde que iniciou a carreira solo ela tem colecionado elogios por onde passa. Em shows cada vez mais prestigiados pela crítica, vem conquistando um público fiel. Atualmente se divide entre o trabalho de divulgação do novo disco e a agenda de apresentações em várias cidades brasileiras. Aclamada por levar o troféu Caymmi, com o CD "Agora", que teve fortes influências da música nordestina, a paraibana se superou no novo disco. No CD "Quase primavera", ela traz toda a experiência artística acumulada ao longo de sua carreira.

retirado do site universomistico.org

RELEASE

Voo entre o popular e o universal

A música da cantora Flávia Wenceslau está de cara nova. Paraibana radicada em Salvador há três anos, a artista está com mais um disco saindo do forno. Diferente dos trabalhos autorais anteriores, Agora (2006) e Quase Primavera (2007), que eram mais regionais, Saia de Retalho(2010) aposta em sonoridade e temática universais – traz uma pegada pop, em letras que falam de amor, amizade e vivências cotidianas.

Flávia afirma que a intenção com o disco é passar leveza e alegria. "Eu quis refletir sobre as coisas de maneira leve, unindo aos pequenos fatos do dia a dia nossa busca pelo infinto", ressalta a ganhadora do Troféu Caymmi, em 2007, que já fez shows em cidades de quase todo o País.

Como destaque de Saia de Retalho, surgem as participações especiais de duas grandes cantoras baianas – Marienne de Castro e Margareth Menezes. Em duas músicas distintas, cada uma empresta a voz e divide o microfone com Flávia Wenceslau, que não fica atrás no talento das convidadas.

Dona de um timbre marcante, a paraibana de 28 anos, que canta profissionalmente desde a adolescência, demonstra técnica e afinação impecáveis ao longo das 10 faixas do CD. As composições, todas próprias, são marcadas pelo acompanhamento do violão e arranjos percussivos, mais evidentes no trabalho atual.

A canção Borocochô lamenta como dói sofrer por amor, mas festeja o desejo maior de continuar amando. Tanajura lembra da infância. Você Que Vai Chegar é um presente aos que estão para nascer. Filha do Mar indica uma aproximação com a Bahia. Love My Way é desses hits para cantarolar sem parar, em um dia ensolarado.

De todas, a faixa título é a melhor senha para fazer a leitura do disco: é pop, é delicada, é alto astral. Como uma série de elementos que se unem para formar um tecido musical singular, Saia de Retalho é uma combinação de técnica e despojamento. Um voo entre o popular e o universal.

Escrito pela jornalista Luisa Torreão,Jornal a Tarde

recomendo que baixem as musicas do cd primavera no site oficial www.flaviawenceslau.com.br
e procurem por flavia wenceslau no youtube e aproveitem.
João Rafael